Tenho algumas indagações que não saem da minha cabeça: Alguém ainda liga pro “Disk Galera”? Por que esse negócio ainda não faliu? Por que ainda passa o comercial disso durante o Chaves? Será que isso existe mesmo?
Afinal, o mundo que eles mostram é tão perfeito, que nem dá pra acreditar. É igual Bambuluá, só que sem o “senhor do Mal”. Cheio de garotas boazudas, caras boa-pinta, não tem ninguém feio. Quer dizer então que, se eu ligar, só vou falar com beldades? E as mulheres, só vão encontrar galãs? E o que eles fazem com os feios? Bloqueiam os telefones? “Dá licença, senhor Batoré, eu vim aqui colocar um chip rapidinho no seu telefone, coisa rápida, viu. O senhor vai poder continuar ligando normalmente, exceto pro Disk Galera, tudo bem?”.
Já que é praticamente impossível fazer esse controle de qualidade, é bom eles colocarem um pouco de realidade no comercial... Um bom começo é chamar o mestre Tiririca pra ser garoto propaganda. “Ô, bestado, liga pra cá! Incrusivi você, gatinha, que quisé falá comigo, é só ligá pru número que aparecê na sua tela!”. E pros rapazes, contratem a lendária Filó. “Liga pra iêu! Vamu saí juntu? Não? Num sábi o qui cê vai perdê, meu fio... Oh, coitado!”.
O cúmulo do comercial é quando eles falam que nós podemos achar “aquele gato, ou aquela gata, que pode ser nossa pessoa especial”, e colocam imagem de casais belíssimos na banheira, ou num restaurante à luz de velas, ou jogando vôlei. Cara, vai que a pessoa liga, conhece alguém atraente, bate um bom papo, e na hora de marcar um encontro, marca um... vôlei??? O que tem a ver? Daqui a pouco vai ser o quê? Pescaria? “Eu lembro quando conheci a mãe de vocês, crianças... O mar estava agitado... A gente balançando ao som do mar, sua mãe enjoada... A sardinha se debatendo graciosamente no anzol, se recusando a subir no barco... Foi lindo...”
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
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